25 de nov. de 2009

Satélites

Nenhuma forma de comunicação eletrônica seria possível hoje se não fossem os satélites. Satélites naturais são os corpos celestes que vagam no espaço em torno de outros, como a Lua em torno da Terra.
Os artificiais são construídos pelo homem. Também viajam pelo espaço, mas com uma missão especial: a de receber e enviar mensagens para o nosso planeta.

Hoje existem mais de 450 satélites, de vários tipos e funções, circulando ao redor da Terra, com diferentes velocidades e trajetórias. Os que ficam mais perto podem ser vistos cruzando o céu em noites limpas. Eles fornecem informações sobre o clima , sobre a superfície e os recursos naturais do planeta, orientam navios e aviões, entre outras funções. São usados também para a espionagem, enviando fotos de instalações e manobras militares.
Os que giram em uma órbita mais alta são os satélites de comunicações. São eles que transmitem sinais de televisão, telefone e rádio através do planeta.
Como levam 24 horas para girar ao redor da Terra, o mesmo tempo que nosso planeta leva para girar ao redor de si mesmo, parecem estar imóveis. Por isso ganharam um nome: satélites geoestacionários. Todos eles são monitorados permanentemente da Terra.
O primeiro satélite de todos foi o Sputnik 1, criado pela antiga União Soviética. Ele tinha a forma de uma bola, de apenas 58 centímetros, pesava somente 84 quilos e foi lançado em 1957, inaugurando a era espacial. Se incendiou no início de 1958, ao retornar à atmosfera terrestre.
O Sputinik 2 foi lançado logo em seguida, e ficou mais famoso porque levou uma cadelinha chamada Laika. Ela sobreviveu apenas dez dias, enquanto o Sputinik 2 vagou por mais algum tempo, sem retornar ao nosso planeta.
Depois de Laika, o homem enviou outros bichos com o objetivo de pesquisar como eles se comportavam sem a força da gravidade.
Somente em 1962 foi enviado para o espaço um satélite com uma função definida: receber e transmitir mensagens de telefone e sinais de televisão.
As informações são transmitidas de um ponto da Terra a um satélite de comunicação e depois são retransmitidas para o lugar desejado. Com os satélites, as distâncias acabam encolhendo, como se todo o mundo pudesse estar em contato o tempo todo, não importa onde.

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